Bruno henrique depõe ao stjd em investigação sobre manipulação de cartão

Bruno henrique depõe ao stjd em investigação sobre manipulação de cartão


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Bruno Henrique prestou depoimento ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tarde desta quinta-feira (29). O atacante do Flamengo é investigado por supostamente ter forçado um


cartão amarelo durante uma partida em 2023, com o objetivo de beneficiar apostadores. A audiência estava inicialmente marcada para segunda-feira, mas foi reagendada a pedido do jogador, já


que o horário coincidia com o treino do elenco no Ninho do Urubu. De folga nesta quinta, Bruno participou da audiência de forma virtual. É + que streaming. É arte, cultura e história. +


filmes, séries e documentários + reportagens interativas + colunistas exclusivos Assine agora Agora, o STJD irá finalizar a análise do inquérito, que se baseia em provas compartilhadas pela


Polícia Federal. O tribunal ainda não decidiu se apresentará uma denúncia formal ou se arquivará o caso. Como não houve pedido de suspensão preventiva, Bruno Henrique segue liberado para


atuar pelo Flamengo normalmente. O atacante foi indiciado pela Polícia Federal com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraude em competições esportivas, e também por


estelionato. As penas previstas variam de dois a seis anos de prisão por fraude, e de um a cinco anos por estelionato. Por outro lado, a defesa de Bruno Henrique alega que a investigação é


ilegal e tenta anular o processo. Para isso, os advogados já entraram com um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, pedindo que o caso passe da Justiça Estadual para a


Justiça Federal. Além disso, eles também solicitam a invalidação de todas as decisões tomadas até agora e a exclusão das provas obtidas. OUTROS INVESTIGADOS NO CASO BRUNO HENRIQUE Além de


Bruno Henrique, as autoridades também indiciaram outras pessoas ligadas a ele. São os casos do irmão Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e a prima Poliana Ester Nunes


Cardoso, todos apontados como responsáveis pelas apostas. As investigações também identificaram um segundo grupo de apostadores, formado por amigos de Wander. Entre eles estão: Claudinei


Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos. Por fim, o


Ministério Público do Distrito Federal avalia se irá apresentar denúncia contra Bruno Henrique, o que poderia transformá-lo em réu na Justiça Comum. Enquanto isso, a defesa aguarda a


resposta ao pedido de arquivamento feito junto ao MP.