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Num comunicado publicado na página de Internet da Procuradoria-Geral Regional de Évora, o Ministério Público (MP) indicou que o suspeito foi detido em flagrante delito pela PSP na

quinta-feira. Nesse dia, "o arguido firmou o propósito de atentar contra a vida da vítima, facto que deu a conhecer a terceiros, tendo-se munido, para o efeito, de uma arma de

fogo", adiantou. Segundo o MP, o homem acabou por ser detido pela PSP "quando se encontrava nas imediações da residência" onde a mulher reside com os três filhos de ambos.

"Os factos ocorridos agora e a possibilidade de recolha de prova adicional determinaram a decisão do MP na reabertura de um inquérito instaurado em 2020, referente a uma anterior

denúncia por violência doméstica apresentada pela vítima contra o arguido", realçou. No comunicado, o MP salientou haver indícios de que, durante o relacionamento com a mulher, que

durou desde 2014 até abril deste ano, "o arguido maltratava a vítima, mediante agressões físicas e psíquicas". Os episódios de violência aumentaram de "intensidade e

frequência", após a vítima ter terminado o relacionamento, o que "nunca [foi] aceite pela pessoa agressora", referiu. De acordo com o MP, o arguido e a vítima têm três filhos

em comum, de 10, 9 e 4 anos. O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial no sábado, tendo a juíza de instrução criminal concordado com a proposta do MP de lhe aplicar a medida

de coação de prisão preventiva. As investigações prosseguem sob a direção da 2.ª secção especializada do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora com a coadjuvação da PSP.

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