
Il vai apresentar "revisão constitucional" para reduzir "papel" do estado
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O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, anunciou que vão apresentar um "projeto de revisão constitucional" para Portugal ter uma "sociedade mais aberta",
diminuindo do "papel central" do Estado na economia. "Traremos para a discussão a nossa visão de sociedade, a criação de uma oportunidade de futuro para todos numa
Constituição que traz mais liberdade e que tem menos pendor ideológico. Espero apresentar o nosso projeto para uma sociedade economicamente mais autónoma. Quero contar com todos os votos que
se revejam nela. Já, em legislaturas anteriores o fizemos. Entendemos que não deve ser um ajuste de contas com a história, mas também não deve ser um condicionamento para as gerações
futuras", revelou Rui Rocha, no Palácio de Belém, depois do encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Acompanhe AO MINUTO os resultados das reuniões que precedem
a formação do novo Governo. Cátia Carmo | 11:16 - 21/05/2025 Apesar de contar com "todos os votos que se revejam" na proposta da IL, Rui Rocha considera que o Chega "será mais
um defensor da visão estatizante". "Não tenho receio de nada. Os portugueses manifestaram-se, deram um determinado peso eleitoral aos diferentes partidos. Os portugueses
pronunciaram-se. Cada partido deve, a partir de agora, assumir as suas responsabilidades. Com responsabilidade, viabilizaremos as medidas que nos parecerem adequadas. Entendo que os outros
devam fazer o mesmo. A nossa forma de respeitar os votos dos portugueses é sermos fiéis ao nosso programa", afirmou o líder da IL. O liberal garantiu também não ter tido "nenhuma
reunião com a AD" após as eleições e que o partido "assumirá as suas responsabilidades" na Assembleia da República. "A IL, tendo recebido a confiança de 330 mil
portugueses, assumirá as suas responsabilidades, representando os que entendem que o Estado está sentado em demasiadas mesas e que os portugueses querem mais confiança para o fazerem com
liberdade. Assumimos essa responsabilidade e continuaremos a ser o único partido que confia na sociedade civil e iniciativa privada", afirmou. Questionado sobre o sentido de voto à
moção de rejeição do PCP, Rui Rocha considerou que se trata de "um disparate" quando "não temos sequer um Governo". "É absolutamente extemporâneo apresentar uma
moção num sentido negativo, quer estar a pronunciar-me sobre ela. É um disparate. A IL, depois de conhecer o programa do Governo, vai pronunciar-se. Não vou dar valor a isso", rematou
Rui Rocha. Leia Também: Marques Mendes considera que revisão constitucional não é prioridade